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Mostrando postagens de agosto, 2011

O VERDADEIRO AMOR

Quando criança me surpreendia com as brigas dos meus pais que chegaram a ter onze filhos. Aliás, se digladiaram até a morte de um deles, entretanto, não posso de maneira alguma considerar que fui uma criança infeliz. Ou que não queira relembrar aqueles tempos. Inclusive de vez enquanto sou vencido pelo desejo de rever aquelas coxilhas verdejantes, árvores e riachos próprios do lugar. Outra emoção, era a visão da estrada poeirenta pela qual meu herói haveria de retornar com o seu caminhão nas curtas viagens que ele fazia a Porto Alegre e quando de longe o avistava, acredite, era uma festa para o meu coração! Compreendo que aquela alegria infantil não encontro mais em nenhum outro lugar. Ainda assim gosto de ir lá com a esperança de encontrar um ou outro conhecido que cada vez fica mais difícil. Mas, como disse um cômico: cada um com o seu cada qual e eu devo ter dado muito trabalho a meus pais, a desobediência permanente tirava eles do sério, principalmente meu pai que tendo menos paciê